Poze se revolta: MC Poze do Rodo denuncia perseguição policial e nega envolvimento com facção criminosa. Entenda os detalhes do caso que gerou debates sobre liberdade artística e racismo estrutural.
Poze se revolta com a recente ação policial que resultou em sua prisão. O cantor, conhecido por suas letras que retratam a realidade das favelas, nega as acusações de envolvimento com o Comando Vermelho e apologia ao crime. O caso levanta questões sobre a criminalização da arte periférica e o racismo estrutural presente nas abordagens policiais.gazetadopovo.com.br+7noticiasdatv.uol.com.br+7cnnbrasil.com.br+7cnnbrasil.com.br+2gazetadopovo.com.br+2terra.com.br+2
A prisão de MC Poze do Rodo: contexto e acusações
No dia 29 de maio de 2025, MC Poze do Rodo foi preso em sua residência no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). A polícia alegou que o cantor realizava shows em áreas dominadas pelo Comando Vermelho, com presença de traficantes armados, e que suas músicas faziam apologia ao crime e ao uso de armas .youtube.com+9cnnbrasil.com.br+9bol.uol.com.br+9gazetadopovo.com.br+5bol.uol.com.br+5cnnbrasil.com.br+5
Durante a prisão, Poze foi algemado, descalço e sem camisa, o que gerou críticas sobre a forma como a operação foi conduzida. A Justiça posteriormente considerou a prisão desproporcional e concedeu habeas corpus ao cantor .instagram.comcnnbrasil.com.br+2cnnbrasil.com.br+2pt.wikipedia.org+2
Poze se revolta: desabafo do cantor
Ao deixar o Complexo de Gericinó, Poze desabafou sobre o impacto da prisão em sua família:
“Meus filhos pequeno tá com trauma de polícia. Se meus filho vê polícia, meus filho chora, porque vocês não param de vir aqui em casa. Me deixa em paz, porra!”
O cantor afirmou que construiu seu patrimônio de forma legal, através da música, e que está sendo perseguido injustamente.
Repercussão e apoio da comunidade artística
A prisão de Poze gerou indignação entre artistas e fãs. O rapper Oruam liderou protestos e declarou:
“Vocês não querem tumulto na frente do presídio? Então vai prender bandido. MC não é bandido.”
Outros artistas, como MC Cabelinho, também se manifestaram contra a prisão, destacando o preconceito e a criminalização da cultura da favela .vozdascomunidades.com.br+1theguardian.com+1
Debate sobre liberdade artística e racismo estrutural
Especialistas apontam que a prisão de Poze evidencia a criminalização da arte periférica e o racismo estrutural presente nas abordagens policiais. O professor de direito penal Pierpaolo Cruz Bottini afirmou que as letras de Poze retratam a realidade das favelas e não configuram apologia ao crime .cnnbrasil.com.br+2gazetadopovo.com.br+2terra.com.br+2theguardian.com
A antropóloga Mylene Mizrahi destacou que artistas brancos que retratam o crime em filmes ou novelas não são tratados da mesma forma, evidenciando um duplo padrão .theguardian.com
Conclusão
O caso de MC Poze do Rodo levanta importantes questões sobre a liberdade artística, o racismo estrutural e a criminalização da cultura periférica. A forma como a prisão foi conduzida e as acusações feitas ao cantor geraram debates sobre os limites da atuação policial e o respeito aos direitos dos artistas.cnnbrasil.com.br+3terra.com.br+3theguardian.com+3
Perguntas frequentes
1. Quais são as acusações contra MC Poze do Rodo?
Ele é acusado de apologia ao crime e envolvimento com o Comando Vermelho, por realizar shows em áreas dominadas pela facção e por letras que fariam referência ao tráfico e uso de armas.theguardian.com+11cnnbrasil.com.br+11cnnbrasil.com.br+11
2. O que MC Poze do Rodo disse sobre as acusações?
Poze nega todas as acusações, afirma que construiu seu patrimônio de forma legal e que está sendo perseguido injustamente.
3. Como a comunidade artística reagiu à prisão de Poze?
Artistas como Oruam e MC Cabelinho se manifestaram contra a prisão, destacando o preconceito e a criminalização da cultura da favela.pt.wikipedia.org+2vozdascomunidades.com.br+2theguardian.com+2
4. A Justiça considerou a prisão de Poze legal?
A Justiça concedeu habeas corpus ao cantor, considerando a prisão desproporcional e com ampla exposição midiática.cnnbrasil.com.br+1terra.com.br+1
5. O que especialistas dizem sobre o caso?
Especialistas apontam que a prisão evidencia a criminalização da arte periférica e o racismo estrutural presente nas abordagens policiais.gazetadopovo.com.br