Adolescente ceifa vida irmã: Detalhes chocantes do crime que abalou Santarém. Saiba como tudo aconteceu e as investigações em andamento.
Adolescente ceifa vida irmã de 8 Anos e Detalhes do Crime que Assombrou Santarém são Expostos
Um crime hediondo chocou a comunidade de Santarém, localizada na região oeste do estado do Pará. Um adolescente de 14 anos ceifou a vida da própria irmã de apenas 8 anos, um ato que deixou a cidade em estado de choque e perplexidade. As autoridades ainda estão tentando compreender os motivos que levaram a este trágico desfecho.
O Desfecho Trágico
Na última terça-feira (28), os agentes de segurança foram chamados para atender a uma ocorrência no bairro do Maracanã, em Santarém. Ao chegar ao local, encontraram uma cena devastadora: uma criança de 8 anos morta, com evidentes sinais de violência. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar, a criança já estava sem vida.
O corpo da vítima apresentava ferimentos que indicavam que a morte havia ocorrido horas antes da chegada dos socorristas. A suspeita inicial era de que a casa havia sido invadida por criminosos, mas logo essa versão foi descartada.
A Confissão e a Prisão
Após uma investigação inicial, a polícia direcionou suas suspeitas para dentro da própria família. A adolescente de 14 anos, irmã mais velha da vítima, acabou confessando o crime. Ela admitiu ter atacado a irmã com uma faca durante um momento de raiva incontrolável.
O pai das meninas, que estava em outra residência no momento do crime, foi inicialmente levado à delegacia para prestar depoimento, mas foi rapidamente inocentado de qualquer envolvimento após a confissão da adolescente.
O superintendente da Polícia Civil do Baixo Amazonas, delegado Jardel Guimarães, confirmou que a adolescente foi apreendida e encaminhada à Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa) em Belém. “Após os procedimentos legais, a lavratura do auto de apreensão de ato infracional adolescente, que infelizmente cometeu esse fato ocorrido no bairro do Maracanã, foi devidamente apresentada ao Ministério Público e foi determinado pelo Poder Judiciário a sua internação provisória e ela será encaminhada à capital do estado,” destacou o delegado.
O Impacto na Comunidade
A notícia do crime se espalhou rapidamente por Santarém, deixando a população em estado de choque. Amigos e vizinhos da família não conseguiam acreditar no que havia acontecido. A violência dentro do próprio lar e a crueldade do ato causaram uma profunda tristeza e uma sensação de insegurança entre os moradores.
Motivos e Psicologia do Crime
Embora a confissão tenha sido obtida, os motivos que levaram a adolescente a cometer um ato tão brutal ainda são objeto de investigação. Especialistas em psicologia e comportamento infantil estão sendo consultados para entender o que pode ter desencadeado tal reação extrema. A adolescência é um período de intensas mudanças emocionais e psicológicas, e eventos traumáticos ou condições mentais não diagnosticadas podem ter desempenhado um papel crucial.
Inicialmente, a adolescente relatou à polícia que dois homens haviam invadido a residência, assassinaram a pequena vítima identificada pelas iniciais A.V.P.S e depois a levaram para a Comunidade Pajussara.
Este depoimento, levou a polícia a apontar o pai, Antônio Marcos, como principal suspeito da morte. Ele chegou a ser detido e apresentado pela Polícia Militar na 16ª Seccional de Polícia Civil. Contudo, segundo ele, não sabia por que estava sendo preso.
Inclusive, ao sair da viatura demonstrava não entender o que estava acontecendo. Algemado, o homem soube da tragédia, ao ser informado pelo repórter Wiliares Sousa (O coruja), que se tratava da morte de sua filha.
Momento em que ele veio às lágrimas, evidenciando que realmente era inocente, e ainda, sendo suspeito da morte da filha. À imprensa disse que estava separado da ex (mãe da vítima) e que no período de 5 meses havia visto a filha apenas uma vez, pois havia uma medida protetiva que impedia a aproximação com a família.
“A viatura chega lá em casa, os policiais pulam no meu quintal sem eu saber de nada, me traz pra delegacia, não me conta nada, quando vejo o carro da polícia, aquela movimentação grande, onde a minha filha morava, quando chego na delegacia falam que minha filha morreu, que eu era o acusado, sendo que foi minha outra filha brigando com a outra. Eu não sabia de nada, depois que me falaram”, lamentou o pai.
Ainda angustiado afirmou que perdeu tudo por ser usuário de drogas. Tinha uma família bem estruturada e infelizmente da noite para o dia foi destruído e agora perdeu duas filhas, uma apreendida e a outra morta.
A vítima morava com a irmã, a mãe e a companheira da mãe (madrasta). Antônio Marcos afirmou que a ex pagava uma pessoa para repará-las.
Reflexões Sobre o Caso
Este caso levanta questões importantes sobre a saúde mental e o bem-estar dos jovens. A falta de suporte adequado e a incapacidade de identificar sinais de problemas psicológicos podem resultar em tragédias como esta. “É fundamental que haja mais recursos para a saúde mental de adolescentes e crianças,” afirmou Ana Costa, psicóloga especializada em comportamento juvenil. “Pais, educadores e a comunidade em geral precisam estar atentos aos sinais de que algo não está bem.”
O Caminho para a Justiça
Com a confissão da adolescente, o caso agora segue para a Justiça. A jovem será julgada por ato infracional análogo ao homicídio, e seu destino será decidido pelo sistema de justiça juvenil. A comunidade espera que o processo judicial traga algum alívio e resposta para as famílias envolvidas, embora nada possa apagar a dor e o trauma causados por essa tragédia.
Apoio à Família
Após a divulgação do crime, diversas instituições e organizações comunitárias de Santarém têm oferecido apoio à família enlutada. A necessidade de suporte psicológico e emocional é evidente, não apenas para os familiares diretos, mas também para toda a comunidade impactada pelo ocorrido.
O crime que abalou Santarém é um lembrete doloroso das complexidades da mente humana e das tragédias que podem ocorrer quando problemas psicológicos não são identificados e tratados a tempo. A morte da pequena menina é uma perda irreparável, e a comunidade deve agora unir forças para apoiar a família e garantir que tais eventos não se repitam.
Esteja atento aos sinais de sofrimento psicológico em jovens e crianças. Procure ajuda profissional se notar algo fora do comum. Compartilhe informações sobre recursos de saúde mental disponíveis na sua comunidade. A prevenção pode salvar vidas.
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