Em meio às comemorações de um casamento, a “Tragédia no Casamento RS” emergiu como um sombrio lembrete das forças incontroláveis da natureza, culminando no trágico desfecho das buscas por Carlos Wolfart.
Carlos Wolfart, um homem de 41 anos de Santa Catarina, viajou para Sinimbu, no interior do Rio Grande do Sul, com a alegre intenção de ser padrinho no casamento de seu cunhado. No entanto, o que deveria ser uma ocasião de celebração rapidamente se transformou em um cenário de desespero e angústia devido às devastadoras chuvas que assolaram a região.
“Carlos desapareceu há oito dias, logo após as fortes chuvas que isolaram o sítio onde a festa seria realizada”, relata a irmã de Carlos, Milena Wolfart. A busca por ele se intensificou, mas foi marcada por desafios imensos, pois as condições climáticas adversas transformaram a região num labirinto de perigos e dificuldades intransponíveis.
A descoberta de Carlos ocorreu na própria cidade de Sinimbu, trazendo um fim doloroso à esperança de reencontrá-lo com vida. Ele tentou refugiar-se em uma árvore durante a enchente, mas foi tragicamente arrastado pela correnteza. Este momento crítico foi seguido por tentativas frenéticas de resgate por parte do cunhado, que abandonou todos os preparativos do casamento para buscar ajuda. “Foi atrás de bombeiros, de helicóptero, de um monte de coisas para tentar conseguir tirar ele dali. Só que todas as tentativas foram em vão”, compartilhou Milena.
As circunstâncias do desaparecimento e a subsequente descoberta do corpo são um testemunho sombrio do poder devastador das enchentes. Amigos e familiares encontraram Wolfart apenas 25 minutos depois de ser levado pela água, mas já era tarde demais. O impacto da tragédia reverberou através da comunidade, deixando uma marca indelével de tristeza e perda.
O Rio Grande do Sul contabiliza, até o momento, 107 vítimas fatais e mais de 130 pessoas ainda desaparecidas. A história de Carlos é apenas uma entre muitas, refletindo a vasta escala de destruição e sofrimento humano causado pelas chuvas.
“Carlos deixou o sítio às 6h, tentando encontrar uma rota segura para ele e sua família escaparem da área inundada”, relata Milena. Sua última comunicação com a família, uma mensagem às 15h16, foi um prenúncio sombrio que deixaria sua esposa e entes queridos em uma espera angustiante por notícias que ninguém gostaria de receber.
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Padrinho de casamento envia áudio para família pouco antes de ser levado pela correnteza
Carlos estava agarrado a uma árvore esperando o resgate chegar. Contudo, o homem acabou sendo levado pela forte correnteza. Antes, porém, ele conseguiu gravar uma mensagem de voz e enviou para o telefone de sua esposa.
A irmã de Carlos deu entrevista ao portal G1 e disse que o catarinense pediu à filha que cuidasse bem da esposa dele. “Ele ainda falou no último áudio que ele deixou ‘só por Deus, só por Deus’, e pediu para a filha dele cuidar bem da mãe”, contou a mulher, identificada como Milena Wolfart.
Este relato de “Tragédia no Casamento RS” não é apenas para informar, mas para sensibilizar e mobilizar apoio para as vítimas das enchentes. Encorajamos você a compartilhar esta história, a fim de aumentar a conscientização sobre os riscos das enchentes e a importância da preparação e resposta rápida em situações de desastre. Considerem contribuir para as iniciativas de ajuda que apoiam as famílias afetadas por essas tragédias.
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